Dia da Mulher tem data marcada no calendário, em vários países há já algum tempo, para nos lembrarmos das lutas e conquistas de cada mulher na história e da importância de continuarmos a fazer caminho.
Para mim todos os dias são Dia da Mulher, ou pelo menos deveriam ser!
Mulher é filha, é mulher, é irmã, é (por vezes) mãe, é a profissional, a companheira, a esposa, a cuidadora… mulher tem um “cem” número de papéis que desempenha com carinho, empenho, dedicação, rigor, entrega, profissionalismo e um amor que não é fácil de encontrar.
Este ano, dia 8 de março, participei na tertúlia: “Emancipação da Mulher”, promovida pela causa 4G, na qual foi mediadora a Dra. Maria Luís. Além de mim participaram ainda a Dra. Adalgisa Barata, Dra. Madalena trigo e a Dra. Olinda Trigo.
Durante a tertúlia foram abordados temas como o papel da Mulher na sociedade, na família, na profissão ao longo do tempo. Muitos têm sido os avanços nesta jornada e tantos ainda faltam acontecer.
Refletindo um pouco mais, sabemos que as competências das mulheres são, em muitos casos até, desvalorizadas pelas próprias, situação que é importante modificar. A maioria das mulheres têm:
- um Saber Ser
- um Saber Estar
- um Saber Fazer
excecionais e mesmo assim anulam-se ou deixam-me anular. Deixam-se anular pelo trabalho, pelos colegas de trabalho, pelos chefes, pela família, pelos amigos e, o pior… por elas próprias. Tudo isto somado, conduz muitas das vezes a desenvolver:
- ansiedade
- depressão
- baixa autoestima
- baixo Amor próprio
- baixo auto-cuidado
As mulheres estão, basicamente, lá para tudo e para todos e esquecem-se quase sempre delas… de estarem lá para elas próprias.
Esquecem-se:
- de se cuidarem
- de se perdoarem
- de se quererem bem
Até porque:
- A pessoa mais importante para ti deves ser tu própria.
- A pessoa mais importante para mim devo ser eu própria.
Só assim estaremos bem para cuidarmos dos outros, para darmos o melhor a cada pessoa e em cada momento.
Cuidar de nós, algo tão simples e por vezes menos fácil por não destinarmos tempo para o fazer. Podem ser pequenas ações, pequenos gestos de alguns minutos:
- sentar cinco minutos a apreciar um chá ou um café, simplesmente estando conscientes do nosso corpo
- tomar um duche ou um banho relaxante
- cuidar da nossa pele, hidratando-a
- bebendo água regularmente ao longo do dia
- escutar aquela música
- dançar um pouco, mesmo que sozinhas e no silencio
- ler uns parágrafos, paginas de um livro
- receber uma massagem, tratamento de beleza, spa
São tantas as opções, basta decidirmos e permitir-nos cuidar de nós… a partir de Agora!
